Carnavalesco apresenta como funciona gravação do CD do Grupo Especial
Carolina Grimião Carnavalesco 21/10/2009 16:37
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O SRZD-Carnavalesco esteve presente na Cidade do Samba, na tarde desta quarta-feira, para acompanhar o processo de gravação do CD do Grupo Especial para o Carnaval 2010. Como funciona todo esquema:
Cada escola do Grupo Especial leva 40 ritmistas para Cidade do Samba. O palco possui tratamento acústico. De um lado, a bateria posiciona os repiques e caixas, os instrumentos de marcação ficam no fim do palco. Tamborins, chocalhos, agogôs e cuícas na frente, junto com o intérprete, além do cavaco. O cantor faz a voz guia. O CD do Grupo Especial deve estar nas lojas, a partir do dia 25 de novembro.
- Deixamos a criação dos sambas na responsabilidade das escolas. Sem nenhuma interferência da nossa parte. Temos a pretensão de levar para o grande público um disco ao vivo com toda parte harmônica do samba bem trabalhadada. Na parte da bateria, nós estamos explorando todos os ritmistas e naipes. Rende muito mais que uma gravação no estúdio - disse Laíla, produtor do disco e diretor de carnaval da Beija-Flor.
O coro é composto por mais de 50 pessoas. Algumas ficam no palco e outras no pátio da Cidade do Samba. Em alguns momentos, os produtores pedem ênfase nos refrões para os integrantes, que ouvem a voz guia, gravada pelo intérprete, e cantam o samba.
A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) está filmando todo o processo. O tom da gravação é exatamente de uma quadra de escola de samba. Após a gravação, os produtores colocaram para tocar o samba. Cada agremiação leva quatro horas para gravar. No estúdio, os intérpretes vão colocar o grito de guerra e a voz definitiva.
Segundo Mário Jorge, produtor do disco, a gravação do CD de 2010 ganhou um novo ânimo. - Temos um staff maior e podemos gravar todas peças (instrumentos) juntas. No estúdio, primeiro entrava o surdo de marcação e depois os demais naipes. Perdíamos um certo tempo. Agora, a captação é mais compacta, fica a cara da escola. Temos microfones específicos para os naipes - afirmou.
Perguntado sobre a principal diferença da gravação realizada ao vivo em 1995 e a feita na Cidade do Samba para 2009, Mário Jorge destacou o nível dos ritmistas. - A evolução musicalmente e de comportamento dos ritmistas é a principal diferença. Essa mudança é fruto da competição, que trouxe mais ensaio para bateria. A garotada vem com senso de responsabilidade, buscando seu espaço e valor - contou.
Carolina Grimião Carnavalesco 21/10/2009 16:37
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O SRZD-Carnavalesco esteve presente na Cidade do Samba, na tarde desta quarta-feira, para acompanhar o processo de gravação do CD do Grupo Especial para o Carnaval 2010. Como funciona todo esquema:
Cada escola do Grupo Especial leva 40 ritmistas para Cidade do Samba. O palco possui tratamento acústico. De um lado, a bateria posiciona os repiques e caixas, os instrumentos de marcação ficam no fim do palco. Tamborins, chocalhos, agogôs e cuícas na frente, junto com o intérprete, além do cavaco. O cantor faz a voz guia. O CD do Grupo Especial deve estar nas lojas, a partir do dia 25 de novembro.
- Deixamos a criação dos sambas na responsabilidade das escolas. Sem nenhuma interferência da nossa parte. Temos a pretensão de levar para o grande público um disco ao vivo com toda parte harmônica do samba bem trabalhadada. Na parte da bateria, nós estamos explorando todos os ritmistas e naipes. Rende muito mais que uma gravação no estúdio - disse Laíla, produtor do disco e diretor de carnaval da Beija-Flor.
O coro é composto por mais de 50 pessoas. Algumas ficam no palco e outras no pátio da Cidade do Samba. Em alguns momentos, os produtores pedem ênfase nos refrões para os integrantes, que ouvem a voz guia, gravada pelo intérprete, e cantam o samba.
A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) está filmando todo o processo. O tom da gravação é exatamente de uma quadra de escola de samba. Após a gravação, os produtores colocaram para tocar o samba. Cada agremiação leva quatro horas para gravar. No estúdio, os intérpretes vão colocar o grito de guerra e a voz definitiva.
Segundo Mário Jorge, produtor do disco, a gravação do CD de 2010 ganhou um novo ânimo. - Temos um staff maior e podemos gravar todas peças (instrumentos) juntas. No estúdio, primeiro entrava o surdo de marcação e depois os demais naipes. Perdíamos um certo tempo. Agora, a captação é mais compacta, fica a cara da escola. Temos microfones específicos para os naipes - afirmou.
Perguntado sobre a principal diferença da gravação realizada ao vivo em 1995 e a feita na Cidade do Samba para 2009, Mário Jorge destacou o nível dos ritmistas. - A evolução musicalmente e de comportamento dos ritmistas é a principal diferença. Essa mudança é fruto da competição, que trouxe mais ensaio para bateria. A garotada vem com senso de responsabilidade, buscando seu espaço e valor - contou.
FONTE:http://www.sidneyrezende.com/noticia/61133+carnavalesco+apresenta+como+funciona+gravacao+do+cd+do+grupo+especial
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